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Foto do escritorCírculo do Graal

Parsival e as lendas do Graal

Atualizado: 1 de fev. de 2023

Quem já estudou a Mensagem do Graal, sabe que se um pensamento emitido com força anímica for puro, então, em seu percurso elíptico pelo Universo poderá entrar em contato com pensamentos mais elevados e deles receber influências, as quais, irradiando retroativamente pelo cordão de ligação com o gerador, desencadeiam a chamada "inspiração".



A inspiração, portanto, também não é algo estritamente pessoal, mas sim obtida pelo próprio pensamento básico, que em sua trajetória inicial ascendente (devido à sua pureza intrínseca) encontra pensamentos de igual espécie mais elaborados.

Foi o que ocorreu na recepção do saber a respeito de Parsival e do Graal, que os poetas medievais transcreveram em suas sagas. Eles receberam inspirações a respeito de acontecimentos elevados, porém permitiram que o raciocínio interferisse nessa recepção, o que impossibilitou a correta compreensão dos fenômenos. Na dissertação “Os planos espírito-primordiais I”, podemos ler essa passagem esclarecedora:


“Tomemos, pois, a lenda a respeito de Parsival! Partindo desta pequena Terra, em pensamento, procura o ser humano pesquisar e encontrar algo a respeito de Parsival, para descobrir a origem, o surgimento dessa lenda.

Certamente os poetas da Terra imaginaram pessoas terrenas, que lhes deram um impulso externo para a forma do poema; contudo, em seu trabalho de aprofundamento espiritual, colheram inconscientemente algo de fontes que eles próprios não conheciam.

Todavia, como finalmente procuraram melhorá-lo com o raciocínio, para assim torná-lo terrenalmente belo e facilmente compreensível, o pouco que eles puderam receber dos planos desconhecidos foi também comprimido, diminuído e deformado na matéria grosseira.”


Na dissertação “O circular das irradiações”, encontramos a seguinte complementação:


“Ocorre nessas descrições o mesmo que em tudo o que os seres humanos terrenos fazem, como também ocorreu na descrição dos acontecimentos em torno de Parsival e do Supremo Templo do Graal: aos seres humanos que se aprofundam espiritualmente são dadas inspirações, que não conseguem compreender claramente e as quais então simplesmente, na retransmissão já distorcida por essa razão, comprimem nos acontecimentos, hábitos e costumes que lhes são terrenalmente conhecidos, ocasião em que o raciocínio, em especial, não perde oportunidade para contribuir com sua parte não pequena.”


Sobre os erros transmitidos a respeito desse Supremo Templo do Graal, ou Castelo do Graal, constata-se que são os mesmos observados a respeito da figura de Parsival. Ambos os conceitos foram condensados nos limites de compreensão das pessoas que receberam as respectivas notícias, mediante inspirações. Os acontecimentos foram “terrenalizados” por assim dizer, de modo a se tornarem mais compreensíveis aos seres humanos terrenos. O trecho a seguir está na dissertação “O mundo”:


“E como último, porém, como o mais elevado dessa Ilha Azul, existe, inacessível para os não-eleitos, o Supremo Templo do Graal, já mencionado tantas vezes nas poesias!

(...)


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